Aproveitando o nosso amor pelos livros resolvemos compartilhar, na última quarta-feira de cada mês, os livros que adquirimos (nosso book haul).
Não são necessariamente indicações, mas livros que, por alguma razão, entendemos que deveriam estar em nossa biblioteca pessoal.

No mês da consciência negra, comprei 3 livros de autores negros (eu sei, tinha q ter uma mulher…vou compensar na próxima).
Uma Terra Prometida, Barack Obama
Não preciso nem dizer os motivos que me levaram a comprar este livro. Obama, com suas mangas arregaçadas estilo “fim de expediente tentando salvar o mundo” me emociona.
Torto Arado, Itamar Vieira Junior
Comprei em uma livraria linda em Florianópolis (Letraria Livraria) por indicação da minha amiga e companheira de ministério da educação da JFPR, que é uma das pessoas mais leitoras que eu conheço. Fala sobre as marcas da escravidão em uma história que se passa na Bahia.
Um Preço Muito Alto, Carl Hart
Vi no Instagram de um colega e me interessei porque eu preciso continuar enganando que eu sei muito sobre neurociência. Uma aula sobre os problemas que o racismo e a falta de oportunidades trazem, além de fazer uma análise bastante interessante sobre o problema das políticos de combate às drogas.
Uma Terra Prometida, Barack Obama – Em tempos de consciência negra, eu não poderia deixar de ler a obra de uma das grandes personalidades negras da história, cuja liderança, carisma, prestígio, inteligência e conhecimento político justificam saber o que ele tem para contar.
O dia em que a poesia derrotou um ditador de Antonio Skármeta. Misturando ficção e realidade conta a história da campanha do plebiscito que tirou Pinochet do poder no Chile. Trata de um tema pesado de forma bem leve. E nos lembra que a poesia trará dias melhores.
Fique Comigo de Ayòbámi Adébáyò. Primeiro romance da escritora nigeriana que esteve na FLIP em 2019. Uma narrativa muito bem construída sobre até onde podemos ir em relação a padrões culturais existentes, envolvendo questões como maternidade e machismo.
Em fase de desfralde do Martin, dois livros muito bem bolados. E em homenagem ao dia da consciência negra, o amoras do emicida.
O Sol na cabeça
São 13 contos que mostram como a linguagem é capaz de nos transportar para dentro da narrativa. Um livro emocionante. Não à toa as declarações de Chico Buarque: “Fiquei chapado” e João Moreira Salles: “Geovani pula da oralidade mais rasgada para o português canônico como quem respira. Uma nova língua brasileira chega à literatura com força inédita”.
Ilustração do post: Esmé Shapiro