Mensagem de final de ano: o que passamos, o que aprendemos e o que faremos

2022

Final de ano é sempre momento de repensar o que passou e planejar como enfrentar o que virá.

Nós, do DeC, como não poderia deixar de ser, fazemos isso com os olhos voltados à saúde (física e psicológica) como direito. Não dá para falar de saúde neste momento sem falar do vírus.

Sim, porque passamos mais um ano convivendo com este vírus que chegou de repente, no final de 2019, e devastou a comunidade como um todo. Conforme avançava em seus efeitos, fez-nos repensar sobre como nossas vidas são vulneráveis e como somente uma atuação concertada, solidária e pautada (sempre) pela ciência pode nos afastar dos males e dos riscos à nossa saúde e à nossa sobrevivência individual e como sociedade.

O vírus virou do avesso a forma como convivemos e pensamos em sociedade. Ao mesmo tempo, entretanto, fez-nos perceber que é somente por meio de um esforço conjunto de toda essa sociedade, unida e pensando sobretudo nos mais frágeis (pobres, crianças, idosos, pessoas com comorbidades e excluídos em geral) que podemos superá-lo. E nós vamos superá-lo.O vírus que nos assolou repentinamente irradia seus males com uma potência perigosíssima. Só que a sociedade, aos poucos, está se reconstruindo e encontrando maneiras de lutar contra ele. Nós iremos vencê-lo. Estamos descobrindo meios para enfrentá-lo. Estamos percebendo de forma cada vez mais clara o tamanho da tragédia. Só que para derrotar definitivamente o vírus, precisamos de alerta constante, porque quando mais se tem a impressão de que ele está perdendo força, ele ressurge sob novas variantes que se alastram novamente.

Além disso, o vírus não está apenas no Brasil, apesar dos efeitos particularmente graves que tem causado por aqui. Ele é uma ameaça global e se desloca com muita facilidade entre os países neste planeta tão conectado que temos hoje. Por isso, é preciso combatê-lo também globalmente. Como vem sendo dito com tanta frequência, ninguém estará protegido enquanto todos não estiverem protegidos.

Pensando no ano que virá, lembremo-nos de que estamos nos vacinando, entendendo como a tragédia foi causada para sabermos acabar com ela e evitar outras de igual natureza, percebendo que somente a sociedade unida poderá vencer o vírus. Compreendemos, a grande maioria de nós, o que nos protege efetivamente do vírus e o que é apenas discurso individualista para preservar interesses próprios em detrimento de milhares de vidas.

O sofrimento que passamos (no passado e no presente) com o vírus e o aprendizado que tiramos dessa situação possibilitarão que no ano vindouro tenhamos discernimento, sabedoria e espírito fraterno para impedir que a tragédia continue.

Para encerrar, que em 2022 nos lembremos do que disse o tão querido e aqui homenageado Desmond Tutu, falecido há alguns dias: “Faça o seu pouco de bem onde você está; são esses pequenos pedaços de bem juntos que inundam o mundo”

Viva a vida! Viva a saúde! Viva o amor, o espírito de fraternidade e de sororidade!!!

O DeC deseja a todos um 2022 repleto de saúde, de paz e de mudanças positivas.

Foto de Moritz Knöringer via Unsplash.

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Mais Chazinhos

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Festim diabólico (Rope, 1948) é o meu Hitchcock preferido. É um thriller psicológico de intensos aportes psicanalíticos. Apesar de ser o primeiro filme em technicolor,

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“Eu te desejo vida, longa vida
Te desejo a sorte de tudo que é bom
De toda alegria, ter a companhia
Colorindo a estrada em seu mais belo tom”

Que em 2022 possamos tomar muitos chazinhos juntos……

Last edited 3 anos atrás by Mari Terres