Livros de dezembro 2020

Moonlight robert hunter

Fim de ano e resolvemos compartilhar, no último dia do ano, nossos livros de dezembro (nosso book haul).

Não necessariamente indicações, mas livros que entendemos que merecem estar em nossa biblioteca pessoal. Um ótimo final de ano a todos!!

Estes livros da Clarice, além de lindos, são ótimos para ler aos poucos. São contos, crônicas e cartas curtos. O primeiro a ser lançado foi o de contos. As cartas chegaram agora no final do ano. Vale a pena ter para decorar por dentro e por fora.

Em uma das profundas conversas que eu, meu irmão e meu cunhado costumamos ter junto a uma mesa cheia de carnes e cervejas, eu disse que achava muito complexa a relação entre a humanidade repleta de maldades e um Deus criador perfeitamente bondoso e poderoso. Meu cunhado, um notável professor de filosofia, lembrou daquela conversa ao me presentear no Natal com esse livro de Santo Agostinho, que, segundo ele, é a melhor explicação filosófico-cristã deste paradoxo. Certo de que aliviará minha inquietude, será meu próximo livro a ser lido

Dez Contos Selecionados de Clarice Lispector. Nesse mês do centenário de Clarice resgatei na estante a edição da Confraria dos Bibliófilos para (re)ler alguns de seus melhores contos. A Legião Estrangeira, Felicidade Clandestina e Os Laços de Família estão entre eles.

Deviam exigir leituras desse tipo na faculdade de medicina e de direito.

Permite entender os embargos de declaração com efeitos infringentes como um ato de futilidade do advogado, ou excepcionalmente um ato de grande superação do juiz; faz também compreender a racionalidade por trás de institutos como o juiz de garantias.

Para a área da saúde, dá pistas sobre porque muita gente se obstina em condutas terapêuticas já superadas pelas evidências.

E explica porque todo mundo, inclusive juízes, médicos e presidentes da República (alguns mais que os outros…), se acham profissionais imbuídos sempre dos mais nobres motivos, e que sempre acharão justificativas que mantenham essa autoimagem.

Em homenagem ao centenário da escritora brasileira mais traduzida do mundo, única mulher entre os autores de língua portuguesa com mais títulos traduzidos, ocupa a nona posição, à frente de Machado de Assis. Ansiosa para começar a leitura!

Ilustração do post Robert Hunter

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Mais Chazinhos

Poster do filme 1917

1917

Sam Mendes e o plano-sequência

Festim Diabólico (Rope)

Festim diabólico (Rope, 1948) é o meu Hitchcock preferido. É um thriller psicológico de intensos aportes psicanalíticos. Apesar de ser o primeiro filme em technicolor,

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